Documentário que estreia no dia 8 celebra os 100 anos do jornal O Globo

  • 05/07/2025
Os quatro episódios de 'O Século do Globo' combinam imagens, documentos e depoimentos de profissionais que fizeram e fazem parte dessa longa caminhada. Documentário celebra o passado e o futuro nos 100 anos do jornal O Globo Imagine quantas páginas seriam necessárias para registrar os principais acontecimentos do Brasil e do mundo dos últimos 100 anos. Na próxima terça-feira (8), estreia na Globo o documentário "O Século do Globo", que narra — em quatro episódios — a história do jornal, neste ano em que o Grupo Globo comemora essa marca tão especial. O documentário "O Século do Globo", criado por Pedro Bial, começa com o sonho de um pioneiro: Irineu Marinho. O homem que, no dia 29 de julho de 1925, faz chegar às bancas do Rio de Janeiro o primeiro exemplar do jornal — que já nasce com uma linguagem e um visual modernos, muito diferente do que havia na época. Mas Irineu morre 23 dias depois da fundação. “A morte de Irineu Marinho foi uma comoção na cidade”, narra Bial. Os quatro episódios de "O Século do Globo" combinam imagens, documentos e depoimentos de profissionais que fizeram e fazem parte dessa longa caminhada. Também representam momentos cruciais. O ator Eduardo Sterblitch interpreta o jovem repórter Roberto Marinho, quando ele conseguiu um furo jornalístico que entrou para a história: a foto do último presidente da República Velha, Washington Luís, deposto na Revolução de 30, deixando o Palácio Guanabara. "Você estar presente no passado, através da figuração, do cenário, de toda aquela estrutura que montaram, através de todos os atores, tudo aquilo que está sendo posto — os soldados, o portão, o Palácio Guanabara — tudo o que está sendo feito para fazer o público viajar junto, você também viaja", diz Sterblitch. Tony Ramos interpreta Roberto Marinho já na maturidade. Roberto Marinho, que por quase 80 anos esteve no centro do jornalismo brasileiro, e que, a partir das páginas do jornal, criou a Rádio Globo e depois a TV Globo — o maior grupo de comunicação da América Latina. "A importância para mim como ator é absoluta. Nada melhor do que ter um personagem como seu Roberto para eu criar. Eu não sou sósia dele, mesmo com a caracterização. Mas, para criar essa ambientação, essa atmosfera dele pensando, seus gestos contidos", afirma Tony Ramos. "As cenas em que usamos recursos de ficção para reproduzir episódios que não havia material de arquivo, ganharam um tom de verdade", diz Pedro Bial. Além da apuração rigorosa, os produtores do documentário tiveram a ajuda fundamental da mais avançada tecnologia para contar esses 100 anos de história. No estúdio de produção virtual da TV Globo, a equipe recria com precisão e realismo impressionante cenários de O Globo que não existem mais há décadas. A primeira redação, de 1925, ganha vida. A junção de mobiliário real, câmeras de alta precisão, inteligência artificial e realidade aumentada permitiu um mergulho no passado. “Você tinha lápis, papel, telefone, tudo que era de época, as matérias, os jornais antigos. 10% era feito de forma física, onde era possível sentar, tocar nos objetos, sentir cheiro, fazer tudo como era no lugar. O resto era virtual, com uma tecnologia supernova que a gente está usando aqui na TV Globo”, explica Gian Carlo Bellotti, diretor artístico. Riqueza de detalhes também na redação dos anos 1960. E, já numa sede maior, O Globo de 1980. As quase cinquenta entrevistas inéditas do documentário foram gravadas nesses sets. Entre elas, as dos filhos de Roberto Marinho: Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho. Todos ajudaram a reconstituir a história com emoção. Ver o documentário é rememorar a história recente do Brasil: a participação na Segunda Guerra Mundial, o suicídio de Getúlio Vargas, a ditadura e a queda do regime militar, a redemocratização do país, a tragédia do Bateau Mouche, as eleições presidenciais, os impeachments, as manifestações de 2013, a pandemia e a luta contra as fake news. E também a cobertura e a investigação de crimes como a ação da milícia e o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Páginas que revelam uma das principais características de Roberto Marinho: o rigor na apuração e a obsessão pelo furo jornalístico permanecem no DNA de O Globo. "Contando a história de O Globo, nós tínhamos a oportunidade de ter alguém que humanizava o jornal, e essa pessoa é Roberto Marinho. Um visionário que, assim, construiu algo que ninguém nem supunha ser possível na história do Brasil", disse Pedro Bial. Nesse mundo em que a tecnologia avança na velocidade da luz, O Globo está em todas as telas. E o próprio documentário caminhou junto com o jornal, com a inteligência artificial a serviço da informação. “Ele termina muito mostrando que esse jornal deve e é necessário para os próximos 100 anos”, diz Gian Carlo Bellotti. “E esse papel nós continuamos cumprindo em todas as telas. Onde nós precisarmos de informação, precisarmos do trabalho dos jornalistas, ele vai se apresentar”, afirma Pedro Bial. "O Século do Globo" estreia na terça-feira (8), depois da novela "Vale Tudo". E, assim que acabar a exibição do primeiro episódio, a série completa ficará disponível no Globoplay.

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/07/05/documentario-o-seculo-do-globo-revive-100-anos-de-jornalismo-com-tecnologia.ghtml


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